1. O que é coronavírus?
Trata-se de um vírus respiratório da família dos coronavírus. Esta família de vírus é conhecida desde meados de 1960. Este tipo de vírus pode causar infecções respiratórias em seres humanos e em animais (dromedários, gatos e morcegos). Em geral, as infecções causadas cursam entre leves a moderadas. Entretanto, alguns desses vírus podem causar doenças graves de alto impacto importante em saúde pública.
2. Qual o período de incubação da doença?
Em média de 5 dias, podendo chegar até 16 dias.
3. Quanto tempo uma pessoa infectada transmite o coronavírus?
Ainda não está bem definido, em média 7 dias após o início dos sintomas, mas é possível que a transmissão possa ter início mesmo antes dos sintomas.
4. Quem pode contrair a doença?
Qualquer pessoa pode ser contaminada, uma vez que se trata de um vírus novo.
5. Quais são os principais sintomas?
Podem variar entre quadros leves (resfriados) e manifestações mais graves. Os pacientes apresentam principalmente sintomas respiratórios (tosse e dificuldade para respirar) acompanhados de febre.
6. Como é feito o diagnóstico de infecção por coronavírus?
Já existe exame para o diagnóstico de coronavírus no Brasil. Na rede privada o exame está disponível, no entanto, não é coberto pelos convênios. Na rede pública o exame é realizado, sem custo, pelo Instituto Adolfo Lutz, mediante atendimento de alguns critérios pré-estabelecidos. É importante ressaltar, que a conduta do médico independe do resultado desse exame.
7. Qual o tratamento?
Não há tratamento específico para coronavírus, sendo recomendados medicamentos para aliviar os sintomas.
8. Existe vacina para coronavírus?
Ainda não há vacina disponível.
9. Como reduzir o risco de infecção por coronavírus?
- Evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas;
- Higienização frequente das mãos, principalmente, após contato direto com pessoas doentes;
- Pessoas com infecção respiratória aguda devem praticar etiqueta da tosse (manter distância, proteger boca e nariz com lenço descartável e higienizar as mãos);
- Não há recomendação específica da Organização Mundial da Saúde (OMS) para os viajantes.
- Em caso de sintomas sugestivos de insuficiência respiratória doença durante ou após a viagem, os viajantes são incentivados a procurar atendimento médico.